segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Something, Maybe - Elizabeth Scott

Everyone thinks their parents are embarrassing, but Hannah knows she's got them all beat. Her dad made a fortune showing pretty girls--and his "party" lifestyle--all over the Internet, and her mom, who was once one of her dad's girlfriends, is now the star of her own website. After getting the wrong kind of attention for far too long, Hannah has learned how to stay out of sight...and that's how she likes it. Of course, being unknown isn't helping her get noticed by gorgeous, confident Josh, who Hannah knows is her soul mate. Between trying to figure out a way to get him to notice her, dealing with her parents, and wondering why she can't stop thinking about another guy, Finn, Hannah feels like she's going crazy. She's determined to make things work out the way she wants....only what she wants may not be what she needs.

Eu simplesmente adoro os livros da Elizabeth Scott, quer dizer, eu só li dois livros dela (Living Dead Girl e Love You, Hate You, Miss You), mas os achei incrivelmente bem trabalhados e com temas um pouco mais pesados.

Então, apesar da sinopse bem água com açúcar, peguei esse livro imaginando que seria do estilo dos outros dois, mas ai como eu estava enganada. Something, maybe é um romance bem calminho, rápido de ler e que distrai bem a cabeça, nada muito complexo.

O livro conta a história de Hannah, uma adolescente que seria completamente comum se:
1) Seu pai não fosse um velho que tem um programa de televisão e mora com várias garotas em um castelo;
2) Sua mãe não tivesse sido uma dessas garotas e que agora, depois de não ter mais um programa de televisão, faz chats com antigos fãs na internet, usando quase nenhuma roupa;

Hannah faz de tudo para se passar despercebida na escola, não se envolve com ninguém por medo de pensarem que ela tem a mesma fama que o pai dela, mas, apesar de tudo isso, ela é apaixonada por um garoto com quem estuda/trabalha - Josh.

Ela o idolatra. Tudo o que ele diz é digno de suspiros e perfeições, isso acaba irritando um pouco porque apenas Hannah acha ele perfeito. Quer dizer, pelo menos enquanto eu estava lendo, não aguentava ver o Josh aparecer na história, de tão chato que ele era.

Nisso há também um outro garoto com quem ela estuda/trabalha - Finn - que é claramente super afim dela. Ele é um fofo, sempre lhe dá atenção, tenta distrair sua cabeça quando percebe que não está bem, conhece seus gostos, enfim... Ele sim que é perfeito. Mas eis que começa o problema, Hannah não percebe isso e o acha um idiota.

A história se desenrola devagar, com Hannah suspirando por Josh e Finn suspirando por Hannah. Hannah surtando ao ver sua mãe cada vez com menos roupa e também quando seu pai resolve que a quer - depois de 5 anos esquecendo que tinha uma filha! - novamente em sua vida. Depois de muitos altos de baixos, as coisas de resolvem para Hannah e acaba sendo um final até que bem previsível.

De longe, a personagem que eu mais gostei - tirando o Finn, lógico, porque não tem como não adorar ele rs - foi a mãe da Hannah, a Candy. Na minha opinião, ela era a personagem mais complexa, pois ela sofria demais pela morte do marido (o padrasto de Hannah), mas ela tentava ser forte e seguir a vida - sempre se fingindo de feliz para as pessoas -, pelo bem da filha, apesar de saber que nunca mais iria amar alguém como amava o marido.

Para quem quer um livro rápido e bem tranquilo, com certeza Something, maybe é uma aposta certa! Recomendado.

NOTA: 4 estrelas

Amor Infernal - Personal Demons, Livro 1 - Lisa Desrochers

A vida de Frannie Cavanaugh nunca esteve tão movimentada - no último ano do ensino médio, precisa decidir para que universidade ir, acaba de se separar de Trevor e de abandonar a banda que ele lidera. Para complicar, os dois novos caras supergatos - Luc e Gabe - que surgiram do nada neste último ano da escola parecem ter por ela um interesse fora do normal. Amor angelical ou infernal? Movida por forças que buscam controlar suas emoções, Frannie se debate entre dois tipos de atração diametralmente opostos, mas igualmente irresistíveis. E, sem saber, numa feroz batalha entre Céu e Inferno pela possessão de sua alma.


Apesar de Frannie vir de uma família completamente religiosa, ela é o que pode se chamar de "ovelha negra". Foi expulsa da escola católica, sente-se responsável pela morte do irmão gêmeo, sai com vários garotos, enfim, é praticamente uma adolescente de uma família comum. Porém, tudo isso acaba por mudar quando Luc aparece em sua escola.
Luc é o típico bad boy, menino mal, que liga apenas pra si mesmo, o "gostosão" pelo qual as meninas caem aos pés. Quer dizer, ele seria tudo isso se ele não fosse um demônio - literalmente. Ele é de um alto escalão e foi mandado a procura de um humano cujo "poder" é algo que Lúcifer (sim, sim, o anjo caído em pessoa! quer dizer, demônio) mataria para ter. Ele não sabe do que se trata, nem quem é que é esse humano, porém, quando ele conhece Frannie, ele tem certeza de que ela é quem ele estava a procura. Então Luc começa a trajetória para marcar a alma dela, dando em cima da garota.
Frannie, que não é nenhum pouco boba, e que está derretida por Luc desde que colocou os olhos nele, corresponde os sentimentos do demônio, cuja intenção era fazê-la cometer vários pecados - inveja, ciúmes, luxúria.
Contudo a situação se agrava para o lado de Luc, quando um outro garoto chega na escola, um garoto completamente lindo, que parece um anjo. Quer dizer, parece não, ele é. Gabe, o arcanjo Gabriel em carne e osso. Sua função era, também, marcar a alma de Frannie, fazendo com que seu "poder" ficasse para o lado do Céu, então ele também se aproxima dela.
A história se desenrola enquanto Frannie fica tentando se decidir com qual dos dois garotos ela deve ficar, pois por cada um ela nutre especiais sentimentos. Com Luc ela sente o amor físico, a tentação... Já com Gabe ela sente o amor espiritual. Contudo, o poder de Frannie acaba por mudar o rumo de tudo, e com isso ela tem que poder se perdoar pelo culpa que guarda pela morte do irmão para que sua vida - e a de quem ela ama - possa ficar em segurança.

Personal Demons é um livro viciante, com um tema um pouco diferente do que se tem visto ultimamente. Apesar do triângulo amoroso já ser um tema um pouco batido, o modo como a Lisa o desenrolou, meio que colocando já um ponto final nele logo no primeiro livro, foi um diferencial. Outro diferencial foi que a personagem principal não ficou cheia de mimimi por conta do garoto dos sonhos não estar ao seu lado cem por cento do tempo (vide Bella e Luce, mas sem preconceitos), isso dá pontos positivos para Frannie, que apesar da indecisão e da culpa, é uma personagem forte.
Amei a maneira dos capítulos serem dividos em pontos de vista dos personagens. Amei principalmente os pontos de vista do Luc, que esbaldavam ironia, cinismo, tentação... Não sei, simplesmente amei!

Dois pontos negativos ao meu ver, que merecem um maior destaque, pelo menos.
Primeiro: Lisa desenrolava a história de tal modo e eu fiquei esperando desesperadamente as partes nas quais haveriam conflitos - que foram várias, pois o livro não é parado - porém quando essas chegavam, elas acabavam em poucos parágrafos. Ou seja, a espera por esses momentos era maior do que eles em si.
Segundo: O final, apesar de acabar fazendo um gancho para Original Sin, não foi algo que deu um gostinho de "preciso ler a sequela AGORA MESMO!". Acabou sendo mais para "ah, ok, mais pra frente leio o próximo livro, tanto faz".
Mas isso não significa que não vou ler Original Sin, claro que vou, mas não há pressa. Recomento esse livro para quem gosta do estilo.


NOTA: 4 estrelas

Os 13 porquês - Jay Asher

Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Antes de tudo, esse livro é daqueles que depois de ler, você fica se remoendo por um bom tempo, pensando em como ele consegue se encaixar na sua vida, como ele afeta as pessoas. Não, não é um livro que se deva ler para "distrair a cabeça" ou "passar o tempo", sua história é pesada, real.

Sua história gira em torno do suicídio de uma adolescente, Hannah, e o modo como ela escolheu para compartilhar com as pessoas o motivo dela ter feito isso. Quer dizer, com as pessoas não, com aqueles que influenciaram essa decisão. Hannah gravou 7 fitas cassetes, com 13 lados preenchidos - 13 histórias que ela queria contar, cada uma envolvendo uma pessoa em especial.
Todas as pessoas sobre as quais as histórias são recebem as fitas e depois tem que as repassar para a pessoa da história seguinte a sua. Tem que repassar, senão um segundo jogo de fitas irão à tona e todos ficariam sabendo do que essas pessoas fizeram. Umas não tinham nada a perder caso não mandasse, já outras...
A história começa quando Clay - bom aluno, querido por todos e, principalmente, alguém que tinha um paixão secreta por Hannah desde que a conhecera - recebe uma caixa com as fitas. Assim que ele ouve o começo da primeira, que avisa que todos que estão recebendo as fitas foram, de certa maneira, responsáveis pela morte sua morte, ele entra em estado de negação.
Clay não sabia o que fez para ser um dos "porquês" de Hannah, então ele começa a ouvir as fitas, descobrindo coisas da menina que ele nem imaginava.
Hannah, dá-se para perceber (apesar da falta de descrição dos personagens) que era muito bonita, e logo que chegou na escola nova atraiu a atenção de um aluno mais velho, Justin. Ele foi seu primeiro beijo, mas ele também foi o começo de seu fim. Depois que eles saíram por um tempo, um boato começou a circular - um boato um tanto de mal gosto, deixando a reputação de Hannah um pouco manchada.
O assédio que recebia quanto essa falsa reputação ia aumentando e aumentando. Os poucos amigos que achava que possuía deram-lhe as costas, os meninos faziam brincadeiras de mal gosto, e coisas desse tipo. Hannah acabou isolando-se e começando a pensar em acabar com a sua vida.
Há uma passagem, mais para o final do livro, no qual Hannah diz:
E não tenho muito tempo para descobrir, porque amanhã... eu vou fazer isso. Nossa. Eu não estarei mais aqui... amanhã.
Parece que nem ela mesma acredita que vai fazer isso - seja no sentido de que ela não acredita mesmo que vai se matar ou que finalmente estará livre de tudo. Para ter uma noção do quanto ela não aguentava mais acordar todos os dias e continuar tentando viver.
Ao ouvir fita por fita, Clay fica indignado em como as pessoas podiam ter feito tudo aquilo para Hannah e ele fica se perguntando o que de tão ruim ele teria feito para estar no meio daquelas pessoas, assim como se culpa por não ter percebido como estava a situação com a garota e não ter dito a ela tudo o que queria - como se sentia -, já que agora não poderia mais e isso talvez tivesse mudado o como como as coisas aconteceram.
Quando ele escuta sua própria fita, fica se sentindo ainda mais culpado, pensando que ele poderia ter notado as mudanças no comportamento e aparência de Hannah, pois os sintomas estavam evidentes, mas ele - nem ninguém - quis ver. Uma cena clara que mostra isso é no 13º porquê, no qual ela praticamente pede ajuda para não se matar mas a pessoa não dá a mínima.
Mais de uma vez no livro eu tive que me lembrar de que Hannah já estava morta, que aquelas fitas não eram ela mesma falando em carne e osso, mas mesmo assim, quando acabou a história eu tentei desesperadamente ver se não havia alguma página oculta ou algo do tipo, falando que Hannah tinha apenas pregado uma peça em todos e que ela voltava, viva, para reencontrar aqueles que tinham mexido tanto com sua vida.
O "efeito bola de neve" que atinge Hannah é o que chamamos de bullying. E ver como cada uma das pessoas que recebeu a fita contribuiu para ir acrescentando mais e mais, muitas vezes sem ao menos pensar que isso teria uma repercussão tão grande, é o que mais chama a atenção.

Não tem como não se identificar com os personagens, eles são bem construídos e podem muito bem serem parecidos com nossos amigos, vizinhos ou mesmo colegas de escola. Eles são pessoas verdadeiras, com defeitos e qualidades, inclusive os personagens principais (Hannah e Clay) são assim, não sendo colocados em pedestais de perfeição.
Os capítulos também foram bem desenvolvidos, foram divididos pelos lados das fitas cassetes, uma história em cada capítulo. E possuíam duas narrações que se enlaçavam - a de Clay e de Hannah - e dava para ver claramente quem era a "voz" de quem e imaginar os fatos.
Uma história tocante, forte e real. É difícil de tirar os olhos das páginas, mas são muitas informações para absorver em pouco tempo de leitura - apesar do livro ser muito rápido de ler. Dificilmente é um livro para ler mais de uma vez, exatamente pelo tema, mas é, com certeza, um dos quais ninguém esquecerá depois de ler, tamanho o impacto que causa - tanto para enxergar os próprios atos, quanto os dos outros.


P.S.: Irá ser lançado o filme sobre esse livro e quem ira protagonizar como Hannah será Selena Gomez, o que vocês acham? Sinceramente não achei que combinou muito, mas quem sabe...

Nota: 5 estrelas

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Herói Perdido - Rick Riordan

Jason tem um problema. Ele não se lembra de nada que aconteceu antes de acordar em um ônibus cheio de crianças em uma viagem. Aparentemente, ele tem uma namorada chamada Piper e o seu melhor amigo é um menino chamado Leo. Eles todos estudam na Wilderness School, uma escola para “crianças más”, como diz Leo. O que Jason fez para acabar lá? E onde exatamente é lá? Jason não sabe de nada – exceto que tudo parece muito errado.
Piper tem um segredo. Seu pai, um ator famoso, está desaparecido há 3 dias, desde que ela teve aquele terrível pesadelo sobre ele com problemas. Piper não entende o seu sonho ou por que seu namorado de repente não a reconhece. Quando uma louca tempestade os atinge durante a viagem escolar, libertando estranhas criaturas e levando a ela, Jason e Leo a um tal Acampamento Meio-Sangue, ela tem a sensação de que vai descobrir, querendo ou não.
Leo leva jeito com ferramentas. Quando ele vê sua cabine no Acampamento Meio-Sangue, cheia de furadeiras e peças de máquinas, ele se sente sem casa. Mas também há coisas estranhas – como a maldição de que todos estão falando, e algum campista que desapareceu. O mais estranho é que os seus colegas de cabine insistem que cada um deles – inclusive Leo – é parente de um deus. Será que isso tem alguma coisa a ver com a amnésia de Jason, ou o fato de que Leo continua vendo fantasmas?

Comecei a ler esse livro muito empolgada, porque eu sou super fã de Percy Jackson, então minhas expectativas para o primeiro livro dessa nova série eram gigantescas. Depois de alguns capítulos eu estava meio que me forçando a continuar, porque eu não estava aguentando mais o Jason, que ficava se questionando do seu passado, e a Piper, que queria o amor do Jason... Eu estava continuando só por causa do Leo.
A forma de contar a história mudou de uma série para a outra, agora tem três pontos de vistas, narrados em terceira pessoa. Achei que fazer os capítulos assim deixou a história mais dinâmica, mas cortou muitas das partes emocionantes e das lutas.
Apesar de tudo isso, o Rick Riordan ainda é um gênio. Quando eu terminei de ler esse livro, eu fiquei, tipo, UAU! Ele conseguiu juntar as pontas e fazer um desfecho digno de “eu preciso saber o que vai acontecer. AGORA!”, vou ficar contando os dias para o lançamento de O Filho de Netuno, para saber se o Percy está bem e se o plano de guerra do Acampamento dará certo.

P.S.: Simplesmente amei que os personagens antigos e os novos se encontraram nessa série, porque acho que não consigo mais imaginar mitologia sem pensar no Percy, na Annabeth, na Rachel, no Quíron...

NOTA: 4 estrelas

Mean Girls 2



Sobre o filme: Jo nunca passa muito tempo na mesma escola porque se pai vive se mudando em razão do emprego. No seu último ano, ela entra na última escola que irá frequentar antes de ir para a faculdade e é lá que ela conhece “As Plásticas” – o grupo de meninas mais popular da escola, lideradas por Mandi, uma garota mimada e malvada. Jo não faz amizades nem sai com garotos por conta de regras que ela fez para si mesma, mas tudo isso muda quando ela conhece Aby, uma garota rica e solitária que é o alvo principal das maldades de Mandi, e quando ela descobre que não tem mais o dinheiro que estava guardando para a faculdade.

Quando eu descobri que tinha lançado mais um filme de Mean Girls eu simplesmente surtei, porque o primeiro é um dos meus filmes preferidos, então procurei demais esse filme para assistir.
Depois que eu terminei de ver, não sei, achei que ficou faltando alguma coisa. Eu adorei o cast novo, são atrizes e atores que muito promissores, mas a história não foi no mesmo nível da do primeiro filme.
Sim, a continuação ainda é do mesmo estilo “vamos destronar as meninas malvadas e populares”, mas ao contrário do primeiro filme, onde a Cady acaba entrando para o grupo popular, nesse filme a Jo acaba criando um novo grupo popular (As Anti-Plásticas) e os dois ficam se enfrentando. Criativo, sim, mas não achei que combinou com os personagens.

NOTA: 3 estrelas

When in Rome



Sobre a história: Beth não tem nenhuma sorte no amor, ela diz ser casada com o trabalho e que só saberá que está homem certo quando ela perceber que gosta mais dele do que de seu trabalho. Quando a irmã de Beth vai se casar com um homem que mal conhece, Beth viaja para Roma para ver a cerimônia, apesar de não acreditar que o casamento da irmã irá durar. Lá ela conhece Nick, o padrinho do noivo, por quem ela começa a sentir “uma queda”, mas, depois de o ver com outra, ela entra na fonte de amor e tira de lá algumas moedas. Depois, ao voltar para Nova Iorque, ela começa a ser perseguida por vários homens, inclusive Nick, que se dizem apaixonados por ela.

Kristen Bell junto com Josh Duhamel, preciso dizer mais alguma coisa?
O filme é uma graça! Dá para dar muitas risadas e se identificar com a Beth. Devo dizer que, a partir da metade do filme, tudo o que aconteceu foi muito inesperado e digo o dobro disso para o final. Não tem como não se apaixonar pelo Nick, nem torcer para que ele e a Beth acabarem juntos. Vale MUITO a pena assistir.

NOTA: 5 estrelas

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Beauty & the Briefcase


Eu vou ser suspeita de falar sobre esse filme, porque sou simplesmente apaixonada por todos os filmes da Hilary Duff e só do Chris Carmack aparecer nele, o filme já ganhou muuuuuuitos pontos extras.

Sobre a história: Lane é uma mulher apaixonada por tudo que envolva moda - principalmente a revista Cosmo - e que nunca encontra um homem que tenha todas as qualidades da lista que ela fez para o homem perfeito. Tudo muda quando ela é contratada para uma matéria da Cosmo... Ela tinha que entrar disfarçada no mundo dos negócios e ter um relacionamento com um homem de terno, para uma matéria de capa "The Business of Falling in Love". Tudo para ela realizar o sonho de trabalho dela, escrever para a Cosmo.

O filme foi uma graça! Quanto mais a Lane se enrolava entre a matéria e o "falso Seth", mais eu ficava com curiosidade para saber como terminaria o filme. E, devo dizer, gostei do casal do final, eu estava torcendo para eles mesmo, mas simplesmente ODIEI como que aconteceu. Deveriam ter trabalhado melhor na cena e feito algo para ficar no mesmo nível do resto do filme. Fiquei até com uma raivinha quando o filme terminou, mas pelo menos apenas o final foi ruim, enfim....

NOTA: 3 1/2 estrelas

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

The Joneses


O que me fez ver esse filme logo de cara foi a atriz que participa dele, a Amber Heard, minha atriz preferida EVER! Para falar a verdade, depois de ter visto o trailer, minhas expectativas para o filme estava baixas, afinal, "vender o American dream" é um assunto um tanto que batido já, mas, assim que eu comecei a ver o filme, percebi que ele não era nada do que eu estava imaginando. A história é completamente diferente das que se vê ultimamente.

A história: Conheça os Jones, eles são uma família perfeita - são bonitos, unidos e tem tudo do melhor -, mas, como diz o ditado, quem vê cara não vê coração. Eles não tem nenhum parentesco um com o outro, são apenas pessoas contratadas para fazer propaganda de produtos novos no mercado (ou, como eles chamam no filme, "marketing invisível"). Eles tem que fazer as pessoas terem as mesmas coisas, querer serem iguais a eles...

A Demi Moore (Ghost - Do Outro Lado da Vida)faz a mãe, Kate, que é a chefe (pela primeira vez) dessa família inventada. O David Duchovny (Arquivo X) faz o pai, Steve, e é um iniciante nesse tipo de vida. Os filhos são interpretados por Amber Heard (The Rum Diary e Drive Angry 3D), Jenn, e Ben Hollingsworth (The Beautiful Life), Mick.
Vale muito a pena ver esse filme, é bem inovador, além de ter uma ideia interessante do "ser/aparentar ser".

NOTA: 4 1/2 estrelas

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

My Soul to Take



Eu tinha ouvido várias coisas sobre esse filme, a maioria dizendo que o filme era bom. Mas assim que eu vi a classificação do filme "Terror/Suspense" precisei pensar duas vezes antes de assistir. O que me fez clicar no play mesmo foi a atriz que eu descobri que fazia parte do elenco - a Emily Meade, que interpreta a Fang (eu adoro ela... quem quiser ver o trabalho dela, ela fez participações em Law&Order, Law&Order SVU, Boardwalk Empire e Twelve com a Emma Roberts e o Chace Crawford).
Admito, o começo me pegou um pouco de surpresa porque tem bastante sangue, além de ser um pouco confuso, mas depois, com o rolar do filme, você começa a ligar os fatos. Acabei descobrindo o desfecho ainda no começo do filme, mas por puro palpite.

A história do filme: A pacata cidade de Riverton está tendo problemas com um serial killer, chamado de Riverton Ripper - é assim que começa o filme, mostrando quem é o estripador da cidade. Ele acaba matando a esposa grávida e, quando estava para tentar matar a filha, a polícia chega na casa e ele acaba gravemente ferido. No caminho para o hospital, a ambulância acaba sofrendo um acidente e o estripador desaparece.
Depois de 16 anos, mostra a vida das pessoas na cidade, como elas ficam tranquilas por saber que não tem mais nenhum serial killer lá, e os jovens comemoram o dia da "morte do Riverton Ripper", pois além da morte do serial killer, também é o aniversário de 7 adolescentes. Dizia a lenda que contavam que uma parte do estripador vivia dentro de cada um desses 7 adolescentes. Todos levavam isso na brincadeira, até de os ataques do serial killer começam novamente (apenas entre os adolescentes da lenda) e ninguém sabe o que pensar, se é o Riverton Ripper que não morreu no acidente ou se é um dos adolescentes que está matando os outros.

É um thriller psicológico com uma história bem interessante. Acho que não foram todas as perguntas respondidas, algumas ficaram em aberto - mas não posso confirmar isso, porque posso ter perdido a explicação nos meus xiliques, quando eu fechava os olhos porque o estripador tinha aparecido -, mas enfim, eu recomendo o filme para quem gosta do estilo.

NOTA: 4 estrelas
PS: O ator que faz o Bug, depois de terminar de ver o filme que eu percebi, mas ele é o mesmo ator que fez o Seth, de Operação Babá.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Música das Sombras - Julie Garwood

Para a Princesa Gabrielle de St. Biel, a Escócia é uma terra com paisagens maravilhosas, rústicos chefes de tribos e profundos mistérios - astúcia e traições e agora, assasinatos. Enaltecida por sua extrema beleza e filha de um dos barões mais influentes da Inglaterra, Gabrielle é também a perfeita carta namanga para um rei que busca a paz na região montanhosa: o Rei John concedeu a mão de Gabrielle a um chefe de tribo bom e gentil. Mas tal casamento nunca se realizará.
Durante sua última tentativa de preservar a liberdade, um súdito acontecimento altera radicalmente o futuro de Gabrielle - quando ela e seus guardas presenciam uma cena de extrema crueldade. Com uma flecha certeira, Gabrielle tira a vida de um homem, salva a vida de outro e, sem querer. Inicia um enorme conflito.

A capa! A primeira coisa que fez com que eu me apaixonasse por esse livro foi a capa. Não sei se é por causa do amarelo se sobressaindo na paisagem escura ou se é porque quando eu era mais nova era apaixonada pelo filme da Disney "A Bela e a Fera" e o vestido da mulher é exatamente igual ao que a Bela usa, enfim, só sei que foi amor à primeira vista.
Comecei a ler o livro ontem, quase de madrugada. O prólogo conta sobre uma lenda, o rei de um país chamado St. Biel pediu uma taxa - em ouro - para deixar que os cruzados passassem por sua terra, e disse que todo o dinheiro arrecadado seria mandado para o papa. A lenda surgiu quando começaram as especulações de que nem todo o dinheiro tinha sido mandado ao papa, mas que o rei havia ficado com quase tudo e escondido. Diziam que esse tesouro faria com que qualquer homem pudesse conquistar o mundo. E assim começa a história, com uma lenda e as pessoas que nela acreditam...
Devo dizer que os primeiros capítulos foram meio confusos, porque cada um falava de um personagem e, portanto, vários nomes de outros personagens com eles relacionados. Tive que voltar algumas vezes para relembrar quem era fulano ou siclano. Mas, em torno da página 50, dá para ver a história dos personagens se enlaçando uma na outra quando a princesa Gabrielle (de St. Biel, ou seuja, parente do rei da lenda e uma possível chave para encontrar o tesouro, para quem acredita que ele exista) salva um homem de ser brutalmente executado, enquanto ela viajava para chegar a uma abadia onde seria realizado seu próprio casamento. O nome do homem que ela salvou é Liam e ele é irmão do highland mais temido e poderoso da região - o norte da Escócia - e mal sabe ela que isso daria um empulso para vários incidentes que viriam a acontecer com ela - tanto bons como ruins.
Eu simplesmente adorei a Gabrielle porque, apesar de na época as mulheres terem que ser completamente submissas aos homens, ela tinha vontade própria e sabia lutar pelas coisas que queria. Como o próprio pai dela diz no começo do livro, ela era diferente - além de incrivelmente bonita, que chamava a atenção de todos os homens que a olhavam - pois ela sabia, além das coisas "básicas" que devia saber (como costurar e cuidas da casa e do marido), ela sabia falar 4 idiomas, além de cavalgar e atirar com arco e flecha. A princessa Gabrielle é um ótimo exemplo de mulher forte e inteligente que não se deixa vencer. Dá muita dó o tanto de coisas que ela passa durante o livro, mas pelo menos isso trouxe uma coisa boa para ela, o amor.
Vale muito a pena ler esse livro para quem gosta do gêreno, o desenrolar da história é muito gostoso, não dá para perceber como a leitura flui rápido, apesar de faltar um pouco de incrementação na hora das batalhas (que acontecem ainda mais rápido!). Foi o primeiro livro que eu li dessa autora, vi muitas reviews falando que não é o melhor livro dela, então já estou pensando aqui comigo, se não é o melhor e eu já amei, imagina o que irei achar do melhor? rs
NOTA: 5 estrelas

Mais aguardados de 2011, parte 2


The Gathering é o primeiro livro da nova trilogia da autora norte-americana Kelley Armstrong. Ela é mais conhecida pela trigoliga Darkest Powers que, apesar de eu não ter lido ainda (e está na minha lista de leitura a séculos!!!), muitas pessoas já me disseram ser ótima, então eu acho que essa nova trilogia (chamada Darkness Rising) tem de tudo para dar certo.
Maya lives in a small medical-research town on Vancouver Island. How small? You can’t find it on the map. It has less than two-hundred people, and her school has only sixty-eight students—for every grade from kindergarten to twelve. Now, strange things are happening in this claustrophobic town, and Maya's determined to get to the bottom of them. First, the captain of the swim team drowns mysteriously in the middle of a calm lake. A year later, mountain lions start appearing around Maya's home, and they won’t go away. Her best friend, Daniel, starts getting negative vibes from certain people and things. It doesn't help that the new bad boy in town, Rafe, has a dangerous secret—and he's interested in one special part of Maya's anatomy: Her paw-print birthmark.


Bem misterioso, não acham? Estou muito ansiosa para o lançamento desse livro (dia 12 de Abril). Ah, sim, já existem dois covers para esse livro, o americano (que está ali em cima) e o britânico (que está aqui do lado), qual vocês preferem? Os dois são lindos, né?! :)


Ripple, escrito pela norte-americana Mandy Hubbard. Devo dizer que nunca li nenhum livro dela, nem conheço quem já o tenha, mas a ideia desse livro simplesmente me fascionou.
Eighteen year old Lexi is cursed--by day, she's just like every other teen at Lincoln City High. But from dusk until dawn, she's forced to swim and sing, a modern day siren. At sixteen, her voice became a deadly lure, and Steven-- the only boy she's ever loved-- followed her straight into the story surf and drowned. Now, Lexi spends her nights at a forgotten lake up in the mountains, where she can swim and sing in peace. She's become an ice queen, forced to keep everyone around her at arm's length in order to protect them. That is, until Cole comes to town. Cole, with his dark good looks and prying questions. She can't seem to keep him away, and she's no longer sure she wants to. But how can she let him in when it can only end in his death?

A primeira coisa que eu notei nesse livro foi a capa, é linda e já me deu uma sensação de como seria a história, o que só veio de confirmar quando eu li a sinopse. A garota - Lexi - apesar de estar apaixonada pelo garoto - Cole -, vai tentar se manter afastada para não provocar a morte dele. Adorei que, nesse caso, fosse a garota a tem o "poder de morte" nas mãos, ao invés de o garoto tentar afastar e a garota correr atrás, isso ganhou pontos, com certeza! Vai ser lançado dia 21 de julho, mal vejo a hora!

Starcrossed escrito por Josephine Angelini. Este, ao que parece é o romance de estréia da autora e Starcrossed será uma trilogia.
How do you defy destiny?
Helen Hamilton has spent her entire sixteen years trying to hide how different she is—no easy task on an island as small and sheltered as Nantucket. And it's getting harder. Nightmares of a desperate desert journey have Helen waking parched, only to find her sheets damaged by dirt and dust. At school she's haunted by hallucinations of three women weeping tears of blood . . . and when Helen first crosses paths with Lucas Delos, she has no way of knowing they're destined to play the leading roles in a tragedy the Fates insist on repeating throughout history.
As Helen unlocks the secrets of her ancestry, she realizes that some myths are more than just legend. But even demigod powers might not be enough to defy the forces that are both drawing her and Lucas together—and trying to tear them apart.
Eu encontrei três covers para esse livro, mas o que eu mais gostei, sem comparações, foi esso primeiro, achei completamente perfeito! A história soa ótima também, estou empolgadíssima para 31 de maio chegar e eu poder encomendar esse livro. Ah, sim, aqui vai a outra sinopse que eu encontrei sobre ele.
"A Percy Jackson for teenage girls." - Publisher's Weekly Helen Hamilton has spent her entire sixteen years trying to hide how different she is—no easy feat on an island as small as Nantucket. It only gets harder when she finds herself haunted by vivid nightmares of a desert journey and hallucinations of women weeping tears of blood, all of which leave her physically and emotionally drained. It's not until Helen crosses paths with Lucas Delos at school that her true heritage is revealed. Yet even as Lucas helps her awaken to her startling powers, Helen is devastated to discover they can never be together—not unless they can break free of their leading roles in a Greek tragedy the Three Fates insist on repeating throughout history. But how do you defy destiny?


E então, o que acharam? Algum livro que estejam esperando e eu não coloquei na minha lista? Pode mandar o nome do livro que eu vejo o que acho, afinal, tantos lançamentos esse ano, não dá para lembrar de todos, certo? HAHA Obrigada por lerem. :D

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mais aguardados de 2011

Vou fazer uma listinha dos livros que eu estou esperando com super ansiedade para esse ano.
Wither, foi escrito pela autora norte-americana Lauren DeStefano e é o primeiro livro de uma trilogia (The Chemical Garden Trilogy) que se passa em um mundo distópico onde, para se alcançar a imortalidade, uma geração acabou fazendo com que seus descendentes tivessem um tempo de vida muito reduzido (homens 25 anos e mulheres 20 anos). Dê uma olhada na sinopse do livro (em inglês).
What if you knew exactly when you would die? Thanks to modern science, every human being has become a ticking genetic time bomb—males only live to age twenty-five, and females only live to age twenty. In this bleak landscape, young girls are kidnapped and forced into polygamous marriages to keep the population from dying out. When sixteen-year-old Rhine Ellery is taken by the Gatherers to become a bride, she enters a world of wealth and privilege. Despite her husband Linden’s genuine love for her, and a tenuous trust among her sister wives, Rhine has one purpose: to escape—to find her twin brother and go home. But Rhine has more to contend with than losing her freedom. Linden’s eccentric father is bent on finding an antidote to the genetic virus that is getting closer to taking his son, even if it means collecting corpses in order to test his experiments. With the help of Gabriel, a servant she trusts, Rhine attempts to break free, in the limted time she has left.

Soa ótimo esse livro, não? Sem contar que a capa é completamente fabulosa, não é? Foi a primeira coisa que me chamou a atenção... Mal vejo a hora de março chegar e com ele a editora Underword publicar esse livro aqui no Brasil (a mesma data que será publicado nos Estados Unidos, 21 de março!!!).


City of Fallen Angels, o quarto livro da série de sucesso The Mortal Instruments escrito pela genial Cassandra Clare. A série fala sobre o mundo dos Shadowhunters, pessoas que possuem parte do sangue d'O anjo correndo em suas veias. Os Shadowhunters caçam demônios e "garantem" que os humanos não descubram tanto sobre eles como sobre os Downworlder (os seres que são parte humanos e parte demônios, tipo bruxos, lobisomens, vampiros, fadas etc). É uma ótima leitura, vale muito a pena para quem gosta desses temas YA.
Amor, sangue, traição e vingança - os riscos são maiores que nunca na Cidade dos Anjos Caidos. Simon Lewis esta tendo alguns problemas para se adaptar a sua nova vida como vampiro, principalmente agora que quase nunca vê sua amiga Clary que está presa no treinamento para ser Shadowhunter - e passar um tempo com seu novo namorado Jace. Sem falar que Simon não sabe muito bem como lidar com a pressão de não-inteiramente-namorando com duas garotas de uma vez. O que um vampiro Daylight amando pode fazer? Simon decide que precisa de um descanço e sai da cidade - apenas para descobrir que acontecimentos sinistros estão a segui-lo. Percebendo que a guerra que eles achavam que tinham ganho pode não ter acabado, Simon chama seus amigos Shadowhunter para salvar o dia - se é que podem colocar suas relações fragmentadas em espera o tempó suficiente para superar o desafio...

Nem preciso dizer que surtei quando descobri que TMI não tinha terminado com City of Glass. E, ao ler pela sinopse, acho que CoFA vai entrar bem mais no mundo dos Downworlder do que os livros anteriores, parece se focar bem no Simon. Mal vejo a hora de ter esse livro em minhas mãos e devorá-lo, depois sofrer demais porque acabou muito rápido e o próximo livro (City of Lost Souls) vai ser lançado só em 2012.

Segunda parte da listinha eu posto amanhã. :)

Travessuras da menina má - Mario Vargas Llosa

O peruano Ricardo vê realizado, ainda jovem, o sonho que sempre alimentou: o de viver em Paris. O reencontro com um amor da adolescênciao trará de volta à realidade. Lily - inconformista, aventureira e pragmática - o arrastará para fora do pequeno mundo de suas ambieções.
Ricardo e Lily - ela sempre mudando de nome e de marido - se reencontram várias vezes ao longo da vida, em diferentes partes do mundo. Na Paris revolucionária doas anos 60; na Londres das drogas, da cultura hoppie e do amor livre dos anos 70; na Tóquio dos grandes mafiosos; e na Madri em transição política dos anos 80. Uma narrativa ágil, ao mesmo tempo vigorosa e terna, conduz o leitor nesta dança de encontros e desencontros.
Criando uma admirável tensão entre o cômico e o trágico. Mario Vargas Llosa joga com a realidade e a ficção para contar um história em que o amor se mostra indefinível, senhor de mil faces, como a menina má do título. Paixão e distância, acaso e destino, dor e prazer…

Terminei de ler esse livro fazem alguns dias já e fiquei me remoendo para decidir o que eu iria escrever sobre ele. A sinopse, claramente, já atrai a atenção, eu fiquei me imaginando como seriam esses encontros e reencontros, como seria o romance do livro e essas coisas, mas devo dizer que esse livro não foi nada do que eu imaginei.
Ricardo foi criado por parentes, já que seus pais haviam morrido, então ele cresceu em Miraflores, um antigo bairro bom lá do Peru. Ainda na sua infância, lá surgiram duas “chilenas”, Lily e Lucy, e ele se apaixonou por Lily. No tempo que eles passaram juntos, ele fez da meta da sua vida fazer dela sua namorada, coisa que ela sempre recusava. Certo dia, em uma festa, uma senhora desmascarou Lily e Lucy, que, na verdade, não tinham nada de chilenas, e elas nunca mais voltaram ao bairro.
O garoto seguiu com sua vida. Conseguiu se mudar para Paris e realizar seu sonho, até que, ao fazer um favor ao seu amigo, ele reencontra Lily, que agora se chama camarada Arlette. Ela continua com o mesmo jeito de antes, não queria nada sério com Ricardo, ela só queria grandeza, dinheiro e essas coisas… E assim a história vai indo.
Pela sinopse, dá a entender que será uma grande história de amor, o que realmente é, mas apenas pela parte de Ricardo, pois se for ver pela parte de Lily, ela apenas pisa mais e mais no pobre peruano que é apaixonado por ela desde a infância. No começo dava uma pontada de raiva dela ao ver o tanto que ela o maltratava, mas mais para o final do livro se acaba acostumando com o jeito dela e descobrindo os motivos de ela fazer o que faz, além do mais, dá até para perceber como os sentimentos dela pelo Ricaro vão mudando aos poucos, apesar de ela não admitir e continuar o tratando mal.
O destino prega várias peças em Ricardo, sempre colocando Lily em seu caminho. Com o folhear das páginas, admito, não tinha como não torcer pela felicidade de Ricardo - a felicidade dele ao lado de Lily, porque estava claro que ele nunca amaria alguém igual a amava.
O último capítulo, por pouco, não desisti de ler, assim que o comecei, fiquei pasma, mas resisti a tentação e devo dizer que o final simplesmente me surpreendeu. Apesar dos capítulos serem gigantes e um pouco massantes, por contar muitas coisas sobre o que estava acontecendo no mundo/país no determinado momento - o que foi muito interessante, porque dava para se sentir dentro da história -, esse virou um dos meus livros favoritos.
Super recomendado.

Nota: 5 ESTRELAS