segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Música das Sombras - Julie Garwood

Para a Princesa Gabrielle de St. Biel, a Escócia é uma terra com paisagens maravilhosas, rústicos chefes de tribos e profundos mistérios - astúcia e traições e agora, assasinatos. Enaltecida por sua extrema beleza e filha de um dos barões mais influentes da Inglaterra, Gabrielle é também a perfeita carta namanga para um rei que busca a paz na região montanhosa: o Rei John concedeu a mão de Gabrielle a um chefe de tribo bom e gentil. Mas tal casamento nunca se realizará.
Durante sua última tentativa de preservar a liberdade, um súdito acontecimento altera radicalmente o futuro de Gabrielle - quando ela e seus guardas presenciam uma cena de extrema crueldade. Com uma flecha certeira, Gabrielle tira a vida de um homem, salva a vida de outro e, sem querer. Inicia um enorme conflito.

A capa! A primeira coisa que fez com que eu me apaixonasse por esse livro foi a capa. Não sei se é por causa do amarelo se sobressaindo na paisagem escura ou se é porque quando eu era mais nova era apaixonada pelo filme da Disney "A Bela e a Fera" e o vestido da mulher é exatamente igual ao que a Bela usa, enfim, só sei que foi amor à primeira vista.
Comecei a ler o livro ontem, quase de madrugada. O prólogo conta sobre uma lenda, o rei de um país chamado St. Biel pediu uma taxa - em ouro - para deixar que os cruzados passassem por sua terra, e disse que todo o dinheiro arrecadado seria mandado para o papa. A lenda surgiu quando começaram as especulações de que nem todo o dinheiro tinha sido mandado ao papa, mas que o rei havia ficado com quase tudo e escondido. Diziam que esse tesouro faria com que qualquer homem pudesse conquistar o mundo. E assim começa a história, com uma lenda e as pessoas que nela acreditam...
Devo dizer que os primeiros capítulos foram meio confusos, porque cada um falava de um personagem e, portanto, vários nomes de outros personagens com eles relacionados. Tive que voltar algumas vezes para relembrar quem era fulano ou siclano. Mas, em torno da página 50, dá para ver a história dos personagens se enlaçando uma na outra quando a princesa Gabrielle (de St. Biel, ou seuja, parente do rei da lenda e uma possível chave para encontrar o tesouro, para quem acredita que ele exista) salva um homem de ser brutalmente executado, enquanto ela viajava para chegar a uma abadia onde seria realizado seu próprio casamento. O nome do homem que ela salvou é Liam e ele é irmão do highland mais temido e poderoso da região - o norte da Escócia - e mal sabe ela que isso daria um empulso para vários incidentes que viriam a acontecer com ela - tanto bons como ruins.
Eu simplesmente adorei a Gabrielle porque, apesar de na época as mulheres terem que ser completamente submissas aos homens, ela tinha vontade própria e sabia lutar pelas coisas que queria. Como o próprio pai dela diz no começo do livro, ela era diferente - além de incrivelmente bonita, que chamava a atenção de todos os homens que a olhavam - pois ela sabia, além das coisas "básicas" que devia saber (como costurar e cuidas da casa e do marido), ela sabia falar 4 idiomas, além de cavalgar e atirar com arco e flecha. A princessa Gabrielle é um ótimo exemplo de mulher forte e inteligente que não se deixa vencer. Dá muita dó o tanto de coisas que ela passa durante o livro, mas pelo menos isso trouxe uma coisa boa para ela, o amor.
Vale muito a pena ler esse livro para quem gosta do gêreno, o desenrolar da história é muito gostoso, não dá para perceber como a leitura flui rápido, apesar de faltar um pouco de incrementação na hora das batalhas (que acontecem ainda mais rápido!). Foi o primeiro livro que eu li dessa autora, vi muitas reviews falando que não é o melhor livro dela, então já estou pensando aqui comigo, se não é o melhor e eu já amei, imagina o que irei achar do melhor? rs
NOTA: 5 estrelas

Um comentário:

Anônimo disse...

Legal Gi, até fiquei com vontade de ler