Everyone thinks their parents are embarrassing, but Hannah knows she's got them all beat. Her dad made a fortune showing pretty girls--and his "party" lifestyle--all over the Internet, and her mom, who was once one of her dad's girlfriends, is now the star of her own website. After getting the wrong kind of attention for far too long, Hannah has learned how to stay out of sight...and that's how she likes it. Of course, being unknown isn't helping her get noticed by gorgeous, confident Josh, who Hannah knows is her soul mate. Between trying to figure out a way to get him to notice her, dealing with her parents, and wondering why she can't stop thinking about another guy, Finn, Hannah feels like she's going crazy. She's determined to make things work out the way she wants....only what she wants may not be what she needs.
Eu simplesmente adoro os livros da Elizabeth Scott, quer dizer, eu só li dois livros dela (Living Dead Girl e Love You, Hate You, Miss You), mas os achei incrivelmente bem trabalhados e com temas um pouco mais pesados.
Então, apesar da sinopse bem água com açúcar, peguei esse livro imaginando que seria do estilo dos outros dois, mas ai como eu estava enganada. Something, maybe é um romance bem calminho, rápido de ler e que distrai bem a cabeça, nada muito complexo.
O livro conta a história de Hannah, uma adolescente que seria completamente comum se:
1) Seu pai não fosse um velho que tem um programa de televisão e mora com várias garotas em um castelo;
2) Sua mãe não tivesse sido uma dessas garotas e que agora, depois de não ter mais um programa de televisão, faz chats com antigos fãs na internet, usando quase nenhuma roupa;
Hannah faz de tudo para se passar despercebida na escola, não se envolve com ninguém por medo de pensarem que ela tem a mesma fama que o pai dela, mas, apesar de tudo isso, ela é apaixonada por um garoto com quem estuda/trabalha - Josh.
Ela o idolatra. Tudo o que ele diz é digno de suspiros e perfeições, isso acaba irritando um pouco porque apenas Hannah acha ele perfeito. Quer dizer, pelo menos enquanto eu estava lendo, não aguentava ver o Josh aparecer na história, de tão chato que ele era.
Nisso há também um outro garoto com quem ela estuda/trabalha - Finn - que é claramente super afim dela. Ele é um fofo, sempre lhe dá atenção, tenta distrair sua cabeça quando percebe que não está bem, conhece seus gostos, enfim... Ele sim que é perfeito. Mas eis que começa o problema, Hannah não percebe isso e o acha um idiota.
A história se desenrola devagar, com Hannah suspirando por Josh e Finn suspirando por Hannah. Hannah surtando ao ver sua mãe cada vez com menos roupa e também quando seu pai resolve que a quer - depois de 5 anos esquecendo que tinha uma filha! - novamente em sua vida. Depois de muitos altos de baixos, as coisas de resolvem para Hannah e acaba sendo um final até que bem previsível.
De longe, a personagem que eu mais gostei - tirando o Finn, lógico, porque não tem como não adorar ele rs - foi a mãe da Hannah, a Candy. Na minha opinião, ela era a personagem mais complexa, pois ela sofria demais pela morte do marido (o padrasto de Hannah), mas ela tentava ser forte e seguir a vida - sempre se fingindo de feliz para as pessoas -, pelo bem da filha, apesar de saber que nunca mais iria amar alguém como amava o marido.
Para quem quer um livro rápido e bem tranquilo, com certeza Something, maybe é uma aposta certa! Recomendado.
NOTA: 4 estrelas
A cup of tea, please
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Amor Infernal - Personal Demons, Livro 1 - Lisa Desrochers
A vida de Frannie Cavanaugh nunca esteve tão movimentada - no último ano do ensino médio, precisa decidir para que universidade ir, acaba de se separar de Trevor e de abandonar a banda que ele lidera. Para complicar, os dois novos caras supergatos - Luc e Gabe - que surgiram do nada neste último ano da escola parecem ter por ela um interesse fora do normal. Amor angelical ou infernal? Movida por forças que buscam controlar suas emoções, Frannie se debate entre dois tipos de atração diametralmente opostos, mas igualmente irresistíveis. E, sem saber, numa feroz batalha entre Céu e Inferno pela possessão de sua alma.
Apesar de Frannie vir de uma família completamente religiosa, ela é o que pode se chamar de "ovelha negra". Foi expulsa da escola católica, sente-se responsável pela morte do irmão gêmeo, sai com vários garotos, enfim, é praticamente uma adolescente de uma família comum. Porém, tudo isso acaba por mudar quando Luc aparece em sua escola.
Luc é o típico bad boy, menino mal, que liga apenas pra si mesmo, o "gostosão" pelo qual as meninas caem aos pés. Quer dizer, ele seria tudo isso se ele não fosse um demônio - literalmente. Ele é de um alto escalão e foi mandado a procura de um humano cujo "poder" é algo que Lúcifer (sim, sim, o anjo caído em pessoa! quer dizer, demônio) mataria para ter. Ele não sabe do que se trata, nem quem é que é esse humano, porém, quando ele conhece Frannie, ele tem certeza de que ela é quem ele estava a procura. Então Luc começa a trajetória para marcar a alma dela, dando em cima da garota.
Frannie, que não é nenhum pouco boba, e que está derretida por Luc desde que colocou os olhos nele, corresponde os sentimentos do demônio, cuja intenção era fazê-la cometer vários pecados - inveja, ciúmes, luxúria.
Contudo a situação se agrava para o lado de Luc, quando um outro garoto chega na escola, um garoto completamente lindo, que parece um anjo. Quer dizer, parece não, ele é. Gabe, o arcanjo Gabriel em carne e osso. Sua função era, também, marcar a alma de Frannie, fazendo com que seu "poder" ficasse para o lado do Céu, então ele também se aproxima dela.
A história se desenrola enquanto Frannie fica tentando se decidir com qual dos dois garotos ela deve ficar, pois por cada um ela nutre especiais sentimentos. Com Luc ela sente o amor físico, a tentação... Já com Gabe ela sente o amor espiritual. Contudo, o poder de Frannie acaba por mudar o rumo de tudo, e com isso ela tem que poder se perdoar pelo culpa que guarda pela morte do irmão para que sua vida - e a de quem ela ama - possa ficar em segurança.
Personal Demons é um livro viciante, com um tema um pouco diferente do que se tem visto ultimamente. Apesar do triângulo amoroso já ser um tema um pouco batido, o modo como a Lisa o desenrolou, meio que colocando já um ponto final nele logo no primeiro livro, foi um diferencial. Outro diferencial foi que a personagem principal não ficou cheia de mimimi por conta do garoto dos sonhos não estar ao seu lado cem por cento do tempo (vide Bella e Luce, mas sem preconceitos), isso dá pontos positivos para Frannie, que apesar da indecisão e da culpa, é uma personagem forte.
Amei a maneira dos capítulos serem dividos em pontos de vista dos personagens. Amei principalmente os pontos de vista do Luc, que esbaldavam ironia, cinismo, tentação... Não sei, simplesmente amei!
Dois pontos negativos ao meu ver, que merecem um maior destaque, pelo menos.
Primeiro: Lisa desenrolava a história de tal modo e eu fiquei esperando desesperadamente as partes nas quais haveriam conflitos - que foram várias, pois o livro não é parado - porém quando essas chegavam, elas acabavam em poucos parágrafos. Ou seja, a espera por esses momentos era maior do que eles em si.
Segundo: O final, apesar de acabar fazendo um gancho para Original Sin, não foi algo que deu um gostinho de "preciso ler a sequela AGORA MESMO!". Acabou sendo mais para "ah, ok, mais pra frente leio o próximo livro, tanto faz".
Mas isso não significa que não vou ler Original Sin, claro que vou, mas não há pressa. Recomento esse livro para quem gosta do estilo.
NOTA: 4 estrelas
Apesar de Frannie vir de uma família completamente religiosa, ela é o que pode se chamar de "ovelha negra". Foi expulsa da escola católica, sente-se responsável pela morte do irmão gêmeo, sai com vários garotos, enfim, é praticamente uma adolescente de uma família comum. Porém, tudo isso acaba por mudar quando Luc aparece em sua escola.
Luc é o típico bad boy, menino mal, que liga apenas pra si mesmo, o "gostosão" pelo qual as meninas caem aos pés. Quer dizer, ele seria tudo isso se ele não fosse um demônio - literalmente. Ele é de um alto escalão e foi mandado a procura de um humano cujo "poder" é algo que Lúcifer (sim, sim, o anjo caído em pessoa! quer dizer, demônio) mataria para ter. Ele não sabe do que se trata, nem quem é que é esse humano, porém, quando ele conhece Frannie, ele tem certeza de que ela é quem ele estava a procura. Então Luc começa a trajetória para marcar a alma dela, dando em cima da garota.
Frannie, que não é nenhum pouco boba, e que está derretida por Luc desde que colocou os olhos nele, corresponde os sentimentos do demônio, cuja intenção era fazê-la cometer vários pecados - inveja, ciúmes, luxúria.
Contudo a situação se agrava para o lado de Luc, quando um outro garoto chega na escola, um garoto completamente lindo, que parece um anjo. Quer dizer, parece não, ele é. Gabe, o arcanjo Gabriel em carne e osso. Sua função era, também, marcar a alma de Frannie, fazendo com que seu "poder" ficasse para o lado do Céu, então ele também se aproxima dela.
A história se desenrola enquanto Frannie fica tentando se decidir com qual dos dois garotos ela deve ficar, pois por cada um ela nutre especiais sentimentos. Com Luc ela sente o amor físico, a tentação... Já com Gabe ela sente o amor espiritual. Contudo, o poder de Frannie acaba por mudar o rumo de tudo, e com isso ela tem que poder se perdoar pelo culpa que guarda pela morte do irmão para que sua vida - e a de quem ela ama - possa ficar em segurança.
Personal Demons é um livro viciante, com um tema um pouco diferente do que se tem visto ultimamente. Apesar do triângulo amoroso já ser um tema um pouco batido, o modo como a Lisa o desenrolou, meio que colocando já um ponto final nele logo no primeiro livro, foi um diferencial. Outro diferencial foi que a personagem principal não ficou cheia de mimimi por conta do garoto dos sonhos não estar ao seu lado cem por cento do tempo (vide Bella e Luce, mas sem preconceitos), isso dá pontos positivos para Frannie, que apesar da indecisão e da culpa, é uma personagem forte.
Amei a maneira dos capítulos serem dividos em pontos de vista dos personagens. Amei principalmente os pontos de vista do Luc, que esbaldavam ironia, cinismo, tentação... Não sei, simplesmente amei!
Dois pontos negativos ao meu ver, que merecem um maior destaque, pelo menos.
Primeiro: Lisa desenrolava a história de tal modo e eu fiquei esperando desesperadamente as partes nas quais haveriam conflitos - que foram várias, pois o livro não é parado - porém quando essas chegavam, elas acabavam em poucos parágrafos. Ou seja, a espera por esses momentos era maior do que eles em si.
Segundo: O final, apesar de acabar fazendo um gancho para Original Sin, não foi algo que deu um gostinho de "preciso ler a sequela AGORA MESMO!". Acabou sendo mais para "ah, ok, mais pra frente leio o próximo livro, tanto faz".
Mas isso não significa que não vou ler Original Sin, claro que vou, mas não há pressa. Recomento esse livro para quem gosta do estilo.
NOTA: 4 estrelas
Os 13 porquês - Jay Asher
Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.
Antes de tudo, esse livro é daqueles que depois de ler, você fica se remoendo por um bom tempo, pensando em como ele consegue se encaixar na sua vida, como ele afeta as pessoas. Não, não é um livro que se deva ler para "distrair a cabeça" ou "passar o tempo", sua história é pesada, real.
Sua história gira em torno do suicídio de uma adolescente, Hannah, e o modo como ela escolheu para compartilhar com as pessoas o motivo dela ter feito isso. Quer dizer, com as pessoas não, com aqueles que influenciaram essa decisão. Hannah gravou 7 fitas cassetes, com 13 lados preenchidos - 13 histórias que ela queria contar, cada uma envolvendo uma pessoa em especial.
Todas as pessoas sobre as quais as histórias são recebem as fitas e depois tem que as repassar para a pessoa da história seguinte a sua. Tem que repassar, senão um segundo jogo de fitas irão à tona e todos ficariam sabendo do que essas pessoas fizeram. Umas não tinham nada a perder caso não mandasse, já outras...
A história começa quando Clay - bom aluno, querido por todos e, principalmente, alguém que tinha um paixão secreta por Hannah desde que a conhecera - recebe uma caixa com as fitas. Assim que ele ouve o começo da primeira, que avisa que todos que estão recebendo as fitas foram, de certa maneira, responsáveis pela morte sua morte, ele entra em estado de negação.
Clay não sabia o que fez para ser um dos "porquês" de Hannah, então ele começa a ouvir as fitas, descobrindo coisas da menina que ele nem imaginava.
Hannah, dá-se para perceber (apesar da falta de descrição dos personagens) que era muito bonita, e logo que chegou na escola nova atraiu a atenção de um aluno mais velho, Justin. Ele foi seu primeiro beijo, mas ele também foi o começo de seu fim. Depois que eles saíram por um tempo, um boato começou a circular - um boato um tanto de mal gosto, deixando a reputação de Hannah um pouco manchada.
O assédio que recebia quanto essa falsa reputação ia aumentando e aumentando. Os poucos amigos que achava que possuía deram-lhe as costas, os meninos faziam brincadeiras de mal gosto, e coisas desse tipo. Hannah acabou isolando-se e começando a pensar em acabar com a sua vida.
Há uma passagem, mais para o final do livro, no qual Hannah diz:
Ao ouvir fita por fita, Clay fica indignado em como as pessoas podiam ter feito tudo aquilo para Hannah e ele fica se perguntando o que de tão ruim ele teria feito para estar no meio daquelas pessoas, assim como se culpa por não ter percebido como estava a situação com a garota e não ter dito a ela tudo o que queria - como se sentia -, já que agora não poderia mais e isso talvez tivesse mudado o como como as coisas aconteceram. Quando ele escuta sua própria fita, fica se sentindo ainda mais culpado, pensando que ele poderia ter notado as mudanças no comportamento e aparência de Hannah, pois os sintomas estavam evidentes, mas ele - nem ninguém - quis ver. Uma cena clara que mostra isso é no 13º porquê, no qual ela praticamente pede ajuda para não se matar mas a pessoa não dá a mínima.
Mais de uma vez no livro eu tive que me lembrar de que Hannah já estava morta, que aquelas fitas não eram ela mesma falando em carne e osso, mas mesmo assim, quando acabou a história eu tentei desesperadamente ver se não havia alguma página oculta ou algo do tipo, falando que Hannah tinha apenas pregado uma peça em todos e que ela voltava, viva, para reencontrar aqueles que tinham mexido tanto com sua vida.
O "efeito bola de neve" que atinge Hannah é o que chamamos de bullying. E ver como cada uma das pessoas que recebeu a fita contribuiu para ir acrescentando mais e mais, muitas vezes sem ao menos pensar que isso teria uma repercussão tão grande, é o que mais chama a atenção.
Não tem como não se identificar com os personagens, eles são bem construídos e podem muito bem serem parecidos com nossos amigos, vizinhos ou mesmo colegas de escola. Eles são pessoas verdadeiras, com defeitos e qualidades, inclusive os personagens principais (Hannah e Clay) são assim, não sendo colocados em pedestais de perfeição.
Os capítulos também foram bem desenvolvidos, foram divididos pelos lados das fitas cassetes, uma história em cada capítulo. E possuíam duas narrações que se enlaçavam - a de Clay e de Hannah - e dava para ver claramente quem era a "voz" de quem e imaginar os fatos.
Uma história tocante, forte e real. É difícil de tirar os olhos das páginas, mas são muitas informações para absorver em pouco tempo de leitura - apesar do livro ser muito rápido de ler. Dificilmente é um livro para ler mais de uma vez, exatamente pelo tema, mas é, com certeza, um dos quais ninguém esquecerá depois de ler, tamanho o impacto que causa - tanto para enxergar os próprios atos, quanto os dos outros.
P.S.: Irá ser lançado o filme sobre esse livro e quem ira protagonizar como Hannah será Selena Gomez, o que vocês acham? Sinceramente não achei que combinou muito, mas quem sabe...
Nota: 5 estrelas
Antes de tudo, esse livro é daqueles que depois de ler, você fica se remoendo por um bom tempo, pensando em como ele consegue se encaixar na sua vida, como ele afeta as pessoas. Não, não é um livro que se deva ler para "distrair a cabeça" ou "passar o tempo", sua história é pesada, real.
Sua história gira em torno do suicídio de uma adolescente, Hannah, e o modo como ela escolheu para compartilhar com as pessoas o motivo dela ter feito isso. Quer dizer, com as pessoas não, com aqueles que influenciaram essa decisão. Hannah gravou 7 fitas cassetes, com 13 lados preenchidos - 13 histórias que ela queria contar, cada uma envolvendo uma pessoa em especial.
Todas as pessoas sobre as quais as histórias são recebem as fitas e depois tem que as repassar para a pessoa da história seguinte a sua. Tem que repassar, senão um segundo jogo de fitas irão à tona e todos ficariam sabendo do que essas pessoas fizeram. Umas não tinham nada a perder caso não mandasse, já outras...
A história começa quando Clay - bom aluno, querido por todos e, principalmente, alguém que tinha um paixão secreta por Hannah desde que a conhecera - recebe uma caixa com as fitas. Assim que ele ouve o começo da primeira, que avisa que todos que estão recebendo as fitas foram, de certa maneira, responsáveis pela morte sua morte, ele entra em estado de negação.
Clay não sabia o que fez para ser um dos "porquês" de Hannah, então ele começa a ouvir as fitas, descobrindo coisas da menina que ele nem imaginava.
Hannah, dá-se para perceber (apesar da falta de descrição dos personagens) que era muito bonita, e logo que chegou na escola nova atraiu a atenção de um aluno mais velho, Justin. Ele foi seu primeiro beijo, mas ele também foi o começo de seu fim. Depois que eles saíram por um tempo, um boato começou a circular - um boato um tanto de mal gosto, deixando a reputação de Hannah um pouco manchada.
O assédio que recebia quanto essa falsa reputação ia aumentando e aumentando. Os poucos amigos que achava que possuía deram-lhe as costas, os meninos faziam brincadeiras de mal gosto, e coisas desse tipo. Hannah acabou isolando-se e começando a pensar em acabar com a sua vida.
Há uma passagem, mais para o final do livro, no qual Hannah diz:
E não tenho muito tempo para descobrir, porque amanhã... eu vou fazer isso. Nossa. Eu não estarei mais aqui... amanhã.Parece que nem ela mesma acredita que vai fazer isso - seja no sentido de que ela não acredita mesmo que vai se matar ou que finalmente estará livre de tudo. Para ter uma noção do quanto ela não aguentava mais acordar todos os dias e continuar tentando viver.
Ao ouvir fita por fita, Clay fica indignado em como as pessoas podiam ter feito tudo aquilo para Hannah e ele fica se perguntando o que de tão ruim ele teria feito para estar no meio daquelas pessoas, assim como se culpa por não ter percebido como estava a situação com a garota e não ter dito a ela tudo o que queria - como se sentia -, já que agora não poderia mais e isso talvez tivesse mudado o como como as coisas aconteceram. Quando ele escuta sua própria fita, fica se sentindo ainda mais culpado, pensando que ele poderia ter notado as mudanças no comportamento e aparência de Hannah, pois os sintomas estavam evidentes, mas ele - nem ninguém - quis ver. Uma cena clara que mostra isso é no 13º porquê, no qual ela praticamente pede ajuda para não se matar mas a pessoa não dá a mínima.
Mais de uma vez no livro eu tive que me lembrar de que Hannah já estava morta, que aquelas fitas não eram ela mesma falando em carne e osso, mas mesmo assim, quando acabou a história eu tentei desesperadamente ver se não havia alguma página oculta ou algo do tipo, falando que Hannah tinha apenas pregado uma peça em todos e que ela voltava, viva, para reencontrar aqueles que tinham mexido tanto com sua vida.
O "efeito bola de neve" que atinge Hannah é o que chamamos de bullying. E ver como cada uma das pessoas que recebeu a fita contribuiu para ir acrescentando mais e mais, muitas vezes sem ao menos pensar que isso teria uma repercussão tão grande, é o que mais chama a atenção.
Não tem como não se identificar com os personagens, eles são bem construídos e podem muito bem serem parecidos com nossos amigos, vizinhos ou mesmo colegas de escola. Eles são pessoas verdadeiras, com defeitos e qualidades, inclusive os personagens principais (Hannah e Clay) são assim, não sendo colocados em pedestais de perfeição.
Os capítulos também foram bem desenvolvidos, foram divididos pelos lados das fitas cassetes, uma história em cada capítulo. E possuíam duas narrações que se enlaçavam - a de Clay e de Hannah - e dava para ver claramente quem era a "voz" de quem e imaginar os fatos.
Uma história tocante, forte e real. É difícil de tirar os olhos das páginas, mas são muitas informações para absorver em pouco tempo de leitura - apesar do livro ser muito rápido de ler. Dificilmente é um livro para ler mais de uma vez, exatamente pelo tema, mas é, com certeza, um dos quais ninguém esquecerá depois de ler, tamanho o impacto que causa - tanto para enxergar os próprios atos, quanto os dos outros.
P.S.: Irá ser lançado o filme sobre esse livro e quem ira protagonizar como Hannah será Selena Gomez, o que vocês acham? Sinceramente não achei que combinou muito, mas quem sabe...
Nota: 5 estrelas
domingo, 27 de fevereiro de 2011
O Herói Perdido - Rick Riordan
Jason tem um problema. Ele não se lembra de nada que aconteceu antes de acordar em um ônibus cheio de crianças em uma viagem. Aparentemente, ele tem uma namorada chamada Piper e o seu melhor amigo é um menino chamado Leo. Eles todos estudam na Wilderness School, uma escola para “crianças más”, como diz Leo. O que Jason fez para acabar lá? E onde exatamente é lá? Jason não sabe de nada – exceto que tudo parece muito errado.
Piper tem um segredo. Seu pai, um ator famoso, está desaparecido há 3 dias, desde que ela teve aquele terrível pesadelo sobre ele com problemas. Piper não entende o seu sonho ou por que seu namorado de repente não a reconhece. Quando uma louca tempestade os atinge durante a viagem escolar, libertando estranhas criaturas e levando a ela, Jason e Leo a um tal Acampamento Meio-Sangue, ela tem a sensação de que vai descobrir, querendo ou não.
Leo leva jeito com ferramentas. Quando ele vê sua cabine no Acampamento Meio-Sangue, cheia de furadeiras e peças de máquinas, ele se sente sem casa. Mas também há coisas estranhas – como a maldição de que todos estão falando, e algum campista que desapareceu. O mais estranho é que os seus colegas de cabine insistem que cada um deles – inclusive Leo – é parente de um deus. Será que isso tem alguma coisa a ver com a amnésia de Jason, ou o fato de que Leo continua vendo fantasmas?
Comecei a ler esse livro muito empolgada, porque eu sou super fã de Percy Jackson, então minhas expectativas para o primeiro livro dessa nova série eram gigantescas. Depois de alguns capítulos eu estava meio que me forçando a continuar, porque eu não estava aguentando mais o Jason, que ficava se questionando do seu passado, e a Piper, que queria o amor do Jason... Eu estava continuando só por causa do Leo.
A forma de contar a história mudou de uma série para a outra, agora tem três pontos de vistas, narrados em terceira pessoa. Achei que fazer os capítulos assim deixou a história mais dinâmica, mas cortou muitas das partes emocionantes e das lutas.
Apesar de tudo isso, o Rick Riordan ainda é um gênio. Quando eu terminei de ler esse livro, eu fiquei, tipo, UAU! Ele conseguiu juntar as pontas e fazer um desfecho digno de “eu preciso saber o que vai acontecer. AGORA!”, vou ficar contando os dias para o lançamento de O Filho de Netuno, para saber se o Percy está bem e se o plano de guerra do Acampamento dará certo.
P.S.: Simplesmente amei que os personagens antigos e os novos se encontraram nessa série, porque acho que não consigo mais imaginar mitologia sem pensar no Percy, na Annabeth, na Rachel, no Quíron...
NOTA: 4 estrelas
Mean Girls 2
Sobre o filme: Jo nunca passa muito tempo na mesma escola porque se pai vive se mudando em razão do emprego. No seu último ano, ela entra na última escola que irá frequentar antes de ir para a faculdade e é lá que ela conhece “As Plásticas” – o grupo de meninas mais popular da escola, lideradas por Mandi, uma garota mimada e malvada. Jo não faz amizades nem sai com garotos por conta de regras que ela fez para si mesma, mas tudo isso muda quando ela conhece Aby, uma garota rica e solitária que é o alvo principal das maldades de Mandi, e quando ela descobre que não tem mais o dinheiro que estava guardando para a faculdade.
Quando eu descobri que tinha lançado mais um filme de Mean Girls eu simplesmente surtei, porque o primeiro é um dos meus filmes preferidos, então procurei demais esse filme para assistir.
Depois que eu terminei de ver, não sei, achei que ficou faltando alguma coisa. Eu adorei o cast novo, são atrizes e atores que muito promissores, mas a história não foi no mesmo nível da do primeiro filme.
Sim, a continuação ainda é do mesmo estilo “vamos destronar as meninas malvadas e populares”, mas ao contrário do primeiro filme, onde a Cady acaba entrando para o grupo popular, nesse filme a Jo acaba criando um novo grupo popular (As Anti-Plásticas) e os dois ficam se enfrentando. Criativo, sim, mas não achei que combinou com os personagens.
NOTA: 3 estrelas
When in Rome
Sobre a história: Beth não tem nenhuma sorte no amor, ela diz ser casada com o trabalho e que só saberá que está homem certo quando ela perceber que gosta mais dele do que de seu trabalho. Quando a irmã de Beth vai se casar com um homem que mal conhece, Beth viaja para Roma para ver a cerimônia, apesar de não acreditar que o casamento da irmã irá durar. Lá ela conhece Nick, o padrinho do noivo, por quem ela começa a sentir “uma queda”, mas, depois de o ver com outra, ela entra na fonte de amor e tira de lá algumas moedas. Depois, ao voltar para Nova Iorque, ela começa a ser perseguida por vários homens, inclusive Nick, que se dizem apaixonados por ela.
Kristen Bell junto com Josh Duhamel, preciso dizer mais alguma coisa?
O filme é uma graça! Dá para dar muitas risadas e se identificar com a Beth. Devo dizer que, a partir da metade do filme, tudo o que aconteceu foi muito inesperado e digo o dobro disso para o final. Não tem como não se apaixonar pelo Nick, nem torcer para que ele e a Beth acabarem juntos. Vale MUITO a pena assistir.
NOTA: 5 estrelas
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Beauty & the Briefcase
Eu vou ser suspeita de falar sobre esse filme, porque sou simplesmente apaixonada por todos os filmes da Hilary Duff e só do Chris Carmack aparecer nele, o filme já ganhou muuuuuuitos pontos extras.
Sobre a história: Lane é uma mulher apaixonada por tudo que envolva moda - principalmente a revista Cosmo - e que nunca encontra um homem que tenha todas as qualidades da lista que ela fez para o homem perfeito. Tudo muda quando ela é contratada para uma matéria da Cosmo... Ela tinha que entrar disfarçada no mundo dos negócios e ter um relacionamento com um homem de terno, para uma matéria de capa "The Business of Falling in Love". Tudo para ela realizar o sonho de trabalho dela, escrever para a Cosmo.
O filme foi uma graça! Quanto mais a Lane se enrolava entre a matéria e o "falso Seth", mais eu ficava com curiosidade para saber como terminaria o filme. E, devo dizer, gostei do casal do final, eu estava torcendo para eles mesmo, mas simplesmente ODIEI como que aconteceu. Deveriam ter trabalhado melhor na cena e feito algo para ficar no mesmo nível do resto do filme. Fiquei até com uma raivinha quando o filme terminou, mas pelo menos apenas o final foi ruim, enfim....
NOTA: 3 1/2 estrelas
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